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SindiTabaco desmistifica uso de defensivos nas lavouras

Como forma de marcar o Dia Nacional do Campo Limpo, que transcorreu nesse domingo (18), o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) divulgou dados relacionados ao uso de defensivos na atividade produtiva.

Conforme quatro diferentes pesquisas, a cultura do tabaco é uma das que menos demanda agrotóxicos, com 1,01 quilo de ingrediente ativo por hectare. Isso é possível porque o tabaco pode ser cultivado em condições adversas e é uma planta considerada resistente. Isso faz com que o uso de defensivos ocorra apenas quando há real necessidade.

Quando o uso é necessário, as orientações são repassadas por técnicos agrícolas habilitados da indústria. Estes sempre prescrevem os agroquímicos com a menor toxicidade possível, devidamente registrados pelos órgãos governamentais competentes, tanto para o tabaco quanto para o alvo nas doses recomendadas em bula.

O presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, explica que “quando o assunto é agrotóxico, o setor atua em três grandes frentes: o da saúde e segurança do produtor, conscientizando-o sobre a necessidade de se proteger; o da proteção ambiental, com orientações sobre a correta armazenagem, manuseio e destinação correta desses produtos; e, por fim, o da inovação, com investimento em pesquisas para continuar a reduzir a necessidade do uso de agrotóxicos”.

No ano 2000, as empresas associadas ao SindiTabaco criaram um pioneiro programa de logística reversa que promove o recebimento itinerante e a correta destinação das embalagens vazias de agrotóxicos tríplice lavadas. O SindiTabaco também promove práticas que tornam o tabaco brasileiro um dos mais requisitados do mundo. Os cuidados com a saúde dos produtores são apontados como essenciais pelo o setor.

Tanto que essa é a única cadeia produtiva organizada que possui assistência técnica gratuita e um trabalho de orientação sobre o uso correto do EPI e da vestimenta de colheita, criada exclusivamente para esse tipo de trabalhador. Como resultado da conscientização e do trabalho, chegou-se a 98,9% dos produtores de tabaco praticando a devolução de embalagens tríplice lavadas ao Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos.

Também 97,5% possuem depósito específico para os agrotóxicos, segundo pesquisa feito pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Cepa/Ufrgs). Além disso, 99,6% dos produtores possuem EPIs para manejo de agrotóxicos e 95,6% têm certificação da Norma Regulamentadora 31, sobre Aplicação Correta e Segura.

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