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SIMERS afirma que médicos atuam em situação precária nos Hospitais Cristo Acolhedor e São João Evangelista

"O Hospital Cristo Acolhedor é um senhor de 90 anos, entubado e com o oxigênio terminando". Assim, é a avaliação do vereador suplente Márcio Padilha, o Boby, durante sua manifestação na Câmara de Vereadores.

Foto: Fabricio Ceolin

“O Hospital Cristo Acolhedor é um senhor de 90 anos, entubado e com o oxigênio terminando”. Assim, é a avaliação do vereador suplente Márcio Padilha o Boby, durante sua manifestação na Câmara de Vereadores. O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul – SIMERS, endossou as cobranças feitas por médicos que atuam, em um documento enviado à Câmara de Vereadores, após reunião ocorrida no dia 28 de fevereiro com  integrantes da mesa diretora, onde participaram o presidente do Legislativo, Gerson Schirmer, o vice, Helton Vendruscollo e o assessor Jurídico Dartagnan Billig .

Este documento, afirma que os médicos estão em precárias condições de trabalho, existe a falta de pagamento dos honorários e avalia que se tornará cada vez mais difícil o preenchimento das escalas médicas nos hospitais de Sobradinho e Segredo, administrados pela Associação São Marcos. O SIMERS classifica a situação como lamentável, e destaca o direito dos médicos de suspender suas atividades caso não tenham condições adequadas de trabalho ou remuneração justa. O sindicato manifestou preocupação com a possibilidade de suspensão ou paralisação das atividades nos hospitais, o que pode impactar negativamente a assistência à população.

O SIMERS pede aos vereadores uma fiscalização dos recursos públicos destinados ao hospital, salientando a competência institucional do Legislativo para garantir o pagamento dos profissionais da medicina, e a continuidade do atendimento. Atualmente, os municípios de Sobradinho e Segredo, compram serviços junto aos hospitais, especialmente o plantão médico para o pronto atendimento no Hospital Cristo Acolhedor. O ofício do SIMERS foi assinado pelo presidente Marcos Rovinski e o diretor Ricardo Severo.

Na sessão dessa segunda-feira, vereadores de Sobradinho também expressaram preocupação com a reestruturação do hospital para mantê-lo funcionando. Miguel Vieira enfatizou a importância de manter o hospital aberto, pois avalia que “se é ruim com ele, pior ainda sem ele”. Além da questão do pagamento do quadro médico, há preocupação com os demais funcionários, como revelou Márcio Padilha, pois segundo ele, alguns não estariam recebendo seus salários e perdendo seus direitos trabalhistas.

Membros do Conselho Municipal de Saúde de Sobradinho, também foram barrados de entrar no hospital para verificar a situação do andamento dos serviços. O vereador Luiz Freitas, questionou a falta de acesso do conselho e levantou dúvidas sobre a gestão do hospital. De acordo com o presidente do Legislativo, vereador Gerson Schirmer, os vereadores deverão buscar mais informações sobre a real situação junto a direção do hospital, para traçar medidas a serem adotadas em conjunto com o Executivo.

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