A interdição do hospital São João Evangelista levou em conta o descumprimento de uma série de normas exigidas pela Vigilância Sanitária. Foi o que disse o coordenador Regional de Saúde, Júlio Lopes, em entrevista ao programa Enfoque da Rádio Sobradinho AM, nesta quarta-feira (10). Conforme ele, exigências básicas deixaram de ser observadas, entre elas: a ausência de médico e enfermeiro no hospital; ausência de responsáveis técnicos das áreas médica e de enfermagem; falta de comprovação de manutenção dos equipamentos; medicamentos especiais acondicionados de forma inadequada e de livre acesso; alvará sanitário vencido e ausência de comissão de controle de infecção hospitalar.
Com a interdição, o hospital não pode fazer nenhum tipo de atendimento. A única exceção é o serviço de lavanderia que está mantido porque a instituição de Segredo presta o serviço também para o Hospital Cristo Acolhedor de Sobradinho, pertencente à mesma entidade mantenedora, a Associação Beneficente São Marcos.
Com relação ao alvará sanitário, o coordenador explicou que a instituição solicitou a renovação há mais de seis meses, no entanto não enviou nenhum documento exigido para a emissão do novo alvará. A interdição do hospital de Segredo será de 90 dias ou até que todas as exigências apontadas pelo laudo técnico sejam atendidas. Procurado pela reportagem das Rádios Sobradinho e Jacuí, o presidente da Associação São Marcos, Shauan Oliveira, não se manifestou sobre o assunto.