O presidente da Afubra Benício Werner ressalta que “até o momento foram registradas pequenas estiagens, mas o tabaco se adapta”
Os produtores de tabaco do Vale do Rio Pardo já colheram 73% da produção prevista. No mesmo período do ano passado, 62% da produção tinha sido coletada nas lavouras da região. Nos três estados do Sul do País, o índice atualmente chega a 45%.
A primeira avaliação da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) mostra expectativa de melhor produção e qualidade na atual safra em relação à anterior.
O presidente da Afubra, Benício Werner, afirmou que a expectativa de produção para a atual safra é muito positiva. Mas Werner lembra que um clima estável, sem excesso ou escassez de chuva, será fundamental. “O nosso fumicultor sabe produzir. Ele sabe cultivar tabaco, fazer os tratos culturais, mas o determinante é o clima”, afirmou o presidente da Afubra. Werner ressalta que “até o momento foram registradas pequenas estiagens, mas o tabaco se adapta”. Para ele, esse indicativo mostra que a safra será muito melhor que a de 2019/2020. A Afubra prevê a colheita de cerca de 607 mil toneladas no Sul do Brasil na safra atual. Uma das preocupações é o número de lavouras que sofreram perdas em virtude da queda de granizo. Enquanto no mesmo período da safra passada a entidade havia contabilizado a incidência em 4.162 plantações no Vale do Rio Pardo, no atual período já são 4.626 produtores que registraram perdas. Nos três Estados do Sul, no mesmo período do ciclo anterior, foram 19.234 lavouras atingidas, ante 22.712 até agora.
