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Vereadores pedem que Executivo de Sobradinho esclareça projeto de habitação popular

Na última segunda-feira, os vereadores aprovaram a abertura do crédito especial, que somado a um recente Crédito Suplementar de R$ 600 mil reais, e que com o valor já previsto no orçamento de R$ 490 mil reais, chega a um total de R$ 1.790.000,00 para serem aplicados em habitação popular.

Foto: Fabrício Ceolin/Arquivo Rádio Sobradinho

Diferente do que foi anunciado pelo vereador Gerson Schirmer (MDB), o município não irá construir as primeiras 30 casas populares com mão-de-obra própria, e vai utilizar R$ 700 mil reais oriundos do orçamento da Secretaria de Obras, para contratação de uma construtora. Além disso os beneficiados também deverão pagar uma mensalidade. Na última segunda-feira, os vereadores aprovaram a abertura do crédito especial, que somado a um recente Crédito Suplementar de R$ 600 mil reais, e que com o valor já previsto no orçamento de R$ 490 mil reais, chega a um total de R$ 1.790.000,00 para serem aplicados em habitação popular.

A área destinada para a construção do núcleo habitacional, fica às margens do Arroio Carijinho ao lado do Polo de Educação a Distância, no Bairro Vera Cruz.  Durante discussão do projeto na última sessão, o líder do governo vereador Helton Vendrúscollo (MDB), ressaltou que na região nenhum município investiu recursos próprios em habitação popular, sendo que Sobradinho está garantindo essa medida com investimento que chega em torno de R$ 60 mil por casa. Segundo ele, já há 160 inscritos para pleitear as 30 primeiras casas. Ele não soube precisar a forma de distribuição dos imóveis, quem serão os contemplados, e se haverá cobrança pelas casas ou aluguel temporário que dará direito de posse após o pagamento do valor total.

Já o vereador Valdecir Bilhan (PTB), confirmou que será cobrada uma mensalidade, pois com a entrada desses recursos, a ideia do prefeito, segundo Cíli, é construir 80 casas. O vereador disse ainda que a classificação de quem será beneficiado será feita por um conselho municipal com rigorosos critérios. Para o vereador Miguel Vieira (PP), a cobrança é obrigatória por lei, e se o valor for dividido em 10 anos, a prestação irá ultrapassar R$ 400 reais e vai ficar pesado para o beneficiado pagar. Na sua avaliação, o valor precisa ser dividido em 20 anos. Berê Nunes (PP), também pediu esclarecimentos sobre quem terá direito as casas. Por sua vez, o vereador Gerson Schirmer (MDB), salientou que diferente da sua informação inicial, o Executivo reavaliou, e optou pela contratação de uma construtora devido à dificuldade de encontrar mão de obra especializada no município. Ele acredita que com essa empresa, o processo de construção das casas populares vai ser agilizado.

Por sua vez, o presidente do Legislativo Jeferson Matana (PSB), sugeriu que o Executivo promova um encontro aberto à população, até mesmo na Câmara, para esclarecer dúvidas de quem será beneficiado, deixando claro os critérios utilizados para os contemplados e as formas de pagamento do projeto habitacional.

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