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O Censo Demográfico 2022, conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciou a coleta de informações em domicílios em todo o Brasil em agosto do ano passado, trazendo consigo uma relevância significativa para populações tradicionalmente excluídas das estatísticas.
Com atualizações inéditas desde a última edição em 2010, o Censo deste ano lança luz sobre a população indígena e quilombola do país, oferecendo dados que podem reforçar a formulação e avaliação de políticas públicas voltadas a esses grupos. Uma das novidades mais marcantes do Censo 2022 é a inclusão da população quilombola. Nos 23 municípios que compõem o Vale do Rio Pardo, os resultados da coleta de dados mostram que a região abriga uma população de 485 quilombolas, representando um avanço no reconhecimento dessas comunidades, cuja história e contribuições frequentemente passaram despercebidas.
Além disso, foram contabilizados 172 indígenas, destacando a diversidade étnica e cultural que enriquece o tecido social do vale. O município com o maior número de quilombolas é Rio Pardo, com 214. Santa Cruz do Sul aparece com o maior número de indígenas, somando 52. Segundo o IBGE, no Centro Serra, Arroio do Tigre possui 76 quilombolas e 2 indígenas; Estrela Velha: 3 quilombolas e 30 indígenas; Passa Sete: 1 indígenas; Tunas: 8 quilombolas e Sobradinho tem 7 indígenas
