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Tabaco produzido no Brasil está apto para ser embarcado à China

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) promoveu nesta sexta-feira, 9, uma reunião para oficializar o término da pré-inspeção do tabaco referente à safra 2023/24.
Foto: Divulgação

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) promoveu nesta sexta-feira, 9, uma reunião para oficializar o término da pré-inspeção do tabaco referente à safra 2023/24, uma exigência do protocolo de comércio entre Brasil e China. O evento ocorreu de forma híbrida, com a participação virtual de técnicos da Administração Geral das Alfândegas da República da China (GACC), além de Pedro Carneiro Abreu, representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Organização Nacional de Proteção Fitossanitária (ONPF) do Brasil. Na reunião, estavam presentes o superintendente do MAPA no Rio Grande do Sul, José Cleber de Souza; o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke; o chefe do Serviço de Fiscalização do MAPA no RS, Emerson Nunes Costa, entre outros representantes do MAPA e de órgãos estaduais de fiscalização de Paraná e Santa Catarina.

Também participaram o presidente da China Tabaco Internacional do Brasil (CTIB), Zhou Xinghua, e a responsável técnica do Laboratório da Central Analítica da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), Adriana Dupont Schneider. Conforme o acordo com o GACC, o MAPA foi responsável pela coleta de amostras de tabaco processado, que foram enviadas à UNISC para testes laboratoriais que garantem a fitossanidade do produto antes do embarque. Roque Danieli, do MAPA, comentou sobre o processo da pré-inspeção, enquanto Zhang Nan Zhengrong, líder da delegação de Leaf Company da China, apresentou o relatório das análises, juntamente com Adriana Dupont Schneider, que detalhou os resultados de 54 lotes analisados em 21 dias de atividades laboratoriais, com todos os testes apontando resultados negativos para as pragas estabelecidas no acordo.

A representante da China expressou satisfação com o resultado da pré-inspeção, assegurando que os embarques seriam liberados o mais breve possível. Zhou Xinghua, presidente da China Tabaco Internacional do Brasil (CTIB), destacou os bons resultados obtidos. Iro Schünke, por sua vez, sublinhou a relevância da China para o setor de tabaco brasileiro, mencionando que, apesar das críticas à cultura do tabaco, o MAPA tem defendido vigorosamente a sua importância econômica e social, especialmente na Região Sul do Brasil. Ele também ressaltou que a China é o segundo maior importador do produto brasileiro, atrás apenas da Bélgica, e reconheceu o trabalho dos produtores de tabaco e suas equipes de campo que ajudam a manter o Brasil como o maior exportador de tabaco há mais de três décadas.

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