Sobradinho deve receber menos de 50 doses da vacina contra a Covid-19

Duas aeronaves da Brigada Militar vão levar o produto a cinco regiões do Rio Grande do Sul O governo do Rio Grande do Sul começou a distribuir na manhã de terça-feira (19) as doses da vacina CoronaVac contra a Covid-19 para o interior do Estado. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o transporte está sendo […]

jan 19, 2021

Duas aeronaves da Brigada Militar vão levar o produto a cinco regiões do Rio Grande do Sul

O governo do Rio Grande do Sul começou a distribuir na manhã de terça-feira (19) as doses da vacina CoronaVac contra a Covid-19 para o interior do Estado. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o transporte está sendo feito via terrestre e aérea. Duas aeronaves da Brigada Militar vão levar o produto a cinco regiões do Rio Grande do Sul.

O imunizante chegou ontem à noite, e as primeiras doses foram aplicadas em uma cerimônia no Hospital de Clínicas, na Capital. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, a divisão das 341 mil doses destinadas ao Rio Grande do Sul ocorreu de maneira proporcional. Após a primeira distribuição, o Piratini ainda ficará com 171 mil doses, reservadas para a aplicação da segunda dose. Ela deverá ocorrer entre duas e quatro semanas após a primeira inoculação. Conforme o governo do Estado, ainda não há confirmação do Ministério da Saúde sobre uma segunda remessa da vacina contra o coronavírus. 

A 8ª Coordenadoria Regional de Saúde de Cachoeira do Sul que abrange 12 municípios recebeu 2 mil 720 doses. O município de Sobradinho deverá receber menos de 50 doses. Isso, segundo o diretor de Saúde, Nilo Wietzke, é insuficiente para imunizar os profissionais que atuam na linha de frente de combate ao Coronavírus.

Falando ao programa Enfoque da rádio Sobradinho, ele destacou que a linha de frente abrange os médicos, enfermeiras, técnicas de enfermagem até mesmo o motorista da ambulância que transporta o paciente portador da Covid-19. Esse número corresponde a apernas 5 doses por unidade de saúde do município.

Nilo Wieztke salientou que a expectativa de uma segunda remessa deve demorar cerca de um mês para chegar à Sobradinho. Ele destacou que os governadores de outros estados adquiram, por conta própria, lotes do imunizante, o que não ocorreu no Rio Grande do Sul. Nilo Wiezke acrescentou que é frustrante a expectativa da demora de novas doses, pois quem é cobrado “é quem está na linha de frente, como os prefeitos e secretários de saúde”.

O Diretor de Saúde de Sobradinho recomenda que sejam mantidas as medidas de prevenção como uso de máscaras, álcool gel e o distanciamento social.