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Sindicato dos servidores municipais de Sobradinho defende calendário de reajuste de pisos salariais

Paulo Moraes garantiu que apoia a causa, porém defendeu a elaboração de uma escala de reajuste de forma gradativa de diferentes categorias do funcionalismo

Foto: Henrique Lindner

O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Sobradinho, avaliou nesta segunda-feira a reivindicação feita pela categoria das domésticas e serventes que pedem 30% de reajuste do seu piso salarial.  Em entrevista ao programa Enfoque da Rádio Sobradinho AM, Paulo Moraes garantiu que apoia a causa, porém defendeu a elaboração de uma escala de reajuste de forma gradativa de diferentes categorias do funcionalismo, não apenas de um ou outro segmento.

O assunto foi levantado na semana passada pelas domésticas Eliane Scremin Araújo e Cristiane Maria Zago que também falaram ao programa Enfoque. Elas lamentaram que o piso salarial das profissionais que trabalham no preparo da merenda e na limpeza das salas de aula e EMEIS é inferior ao salário mínimo. Conforme as duas, o vencimento final só supera o mínimo nacional por conta do vale alimentação, salário família e o adicional de insalubridade. As servidoras também cobraram maior empenho do sindicato na questão.

Nesta segunda, Paulo Moraes disse que reconhece a situação e que conversou com as colegas sobre o assunto. Afirmou que se tivesse embasamento o sindicato já teria ingressado na justiça para corrigir a situação, mas observou que não existe lei que permita uma ação neste sentido. Acompanhado do membro do Conselho Fiscal da entidade, Igor Xavier Chaves, o dirigente ainda destacou que quando foi procurado pelas servidoras informou detalhadamente como é composto o salário das domésticas e serventes e garantiu que está em diálogo permanente com o prefeito.

Sobre a padronização do adicional de insalubridade, o presidente disse que isso está baseado em avaliação sobre o grau de exposição o que é apontado por empresa especializada. Atualmente, parte das domésticas e serventes recebe 25% e outra parte recebe 30%.  Sobre o não pagamento do vale alimentação no período de férias, Moraes lembrou que essa regra passou a vigora este ano e segue legislação maior.

O prefeito Armando Mayerhofer não quis falar sobre o assunto. Ele apenas informou que já solicitou a elaboração de um estudo de reclassificação dos pisos de vários setores do funcionalismo e que prefere tratar do tema com o sindicato e não individualmente com cada grupo de profissionais. A intenção dele é incluir os novos valores no orçamento do ano que vem. Mayerhofer confirmou que o percentual de gastos com a folha já chegou a 52%, acima do limite de alerta que de 48% e que isso é um fator que isso precisa ser levado em consideração.

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