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Secretário de Segurança Pública diz que forças policias do Centro-Serra devem receber reforço no efetivo

Polícia Civil e Brigada Militar devem receber servidores a partir da formação de novas turmas.

Foto: Divulgação

As forças de segurança da região estão na lista do Estado para o recebimento de novos servidores para reforçar o efetivo. Foi o que disse em entrevista ao Programa Enfoque desta segunda-feira (15), o secretário de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul, Sandro Caron. Ele admitiu que há déficit de pessoal, especialmente na Polícia Civil. Uma nova turma de policiais civis deve se formar no início deste ano e a região deve ser beneficiada. A Brigada Militar também deve receber incremento de novos nomes, uma vez que o Estado está retirando a responsabilidade da BM de fazer a guarda externa de presídios. Com isso, cerca de 600 brigadianos devem voltar a atuar no policiamento nas ruas.

Caron também falou sobre a queda nos índices de criminalidade no Estado. Com as quedas dos indicadores em dezembro, o acumulado manteve a curva descendente verificada ao longo dos meses e fechou 2023 com 1.981 crimes violentos letais intencionais (CVLI), queda de 6,3% em comparação a 2022. Conforme o Secretário Caron, a diminuição dos indicadores é resultado de um trabalho conjunto das forças de segurança e serviço de inteligência, que retiraram criminosos considerados perigosos das ruas. O enfrentamento incisivo contra o crime organizado também ajudou a puxar para baixo os índices de crimes violentos.

O secretário da Segurança Pública também avaliou o número de casos de violência contra as mulheres. Embora tenha diminuído nos últimos anos, o índice ainda é alto. O Estado encerrou 2023 com redução de 21,6% no índice de feminicídio em comparação a 2022. No início deste ano, foi registrado um homicídio contra mulher, em Arroio do Tigre, e um feminicídio em Sobradinho. Caron destacou o uso de tornozeleiras eletrônicas no âmbito do Programa de Monitoramento do Agressor. Esta é a mais recente estratégia da Segurança Pública para proteger mulheres e incentivar vítimas de violência doméstica e familiar a denunciarem seus agressores. Atualmente, há 119 monitorados no Rio Grande do Sul.

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