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Sargento do Exército é preso em caçada no interior de Cachoeira do Sul

O militar teve o flagrante lavrado pelo delegado João Gabriel Parmeggiani Pes após ter reincidido na prática de caça ilegal em duas ocorrências num intervalo de menos de 48 horas

Foto: 2° Pelotão Ambiental da Brigada militar

Uma nova ofensiva do 2º Pelotão Ambiental da Brigada Militar, no último sábado, 03, acabou com uma caçada de capivaras na localidade de Barro Vermelho, interior de Cachoeira do Sul. Quatro suspeitos foram detidos, entre eles um sargento aposentado do Exército que teve a prisão em flagrante lavrada na Polícia Civil. O militar teve o flagrante lavrado pelo delegado João Gabriel Parmeggiani Pes após ter reincidido na prática de caça ilegal em duas ocorrências num intervalo de menos de 48 horas.

Na noite de quinta-feira, 01, ele e mais dois suspeitos, entre eles um sargento aposentado da Brigada Militar, foram detidos numa caçada de javaporcos no Irapuazinho. Na ocorrência de sábado, os alvos dos caçadores foram capivaras numa propriedade do Barro Vermelho. Os policiais do 2º Pelotão constataram que nenhum dos quatro caçadores possui certificado de caçador, atirador e colecionador (CAC) e nem porte de arma. Pela reincidência, o sargento aposentado só não foi recolhido ao Presídio Estadual de Cachoeira do Sul porque pagou uma fiança de R$ 8 mil arbitrada pelo delegado João Gabriel. Ele assumiu a propriedade das armas apreendidas na ocorrência, dois rifles calibre 22, uma arma artesanal calibre 36, dois carregadores e munições de diferentes calibres. Também foram recolhidas na ação 10 capivaras abatidas e facas. A carne, que estava em processo de putrefação, foi descartada no Aterro Municipal de Cachoeira do Sul.

A ocorrência teve o apoio da Patram e da Patrulha Comunitária do Interior (PCI) do 35º Batalhão de Polícia Militar. Uma caminhonete VW Amarok e uma Triton, bem como um barco, foram apreendidos na ação. Durante a ofensiva, um dos suspeitos jogou uma ama de fogo na água, que também foi apreendida pelos policiais militares. Todos os suspeitos foram liberados, mas vão responder por crime contra a fauna

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