Foto: Divulgação – Afubra
A 71ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco ocorreu nessa terça-feira, 31, de forma híbrida. Um dos assuntos da pauta foi a designação para a presidência que, por unanimidade, reconduziu Romeu Schneider, vice-presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, disse que “continuará trabalhando em defesa da cadeia produtiva do tabaco pela importância social e econômica que ela representa e, certamente, precisa de muita atenção manter todos os envolvidos nesta atividade.”
Às vésperas da Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP 10) e da terceira sessão da Reunião das Partes (MOP 3) do protocolo para Eliminar o Comércio Ilegal de Produtos do Tabaco, o assunto foi debatido. A COP 10 será de 20 a 25 de novembro, e a terceira sessão da MOP 3, de 27 a 30 de novembro, ambas no Panamá. Sobre a produção de tabaco no Rio Grande do Sul, Schneider lembrou que a produção sul-brasileira da safra 2022/2023 chegou a 605.703 toneladas.
O Rio Grande do Sul produziu 256.947 toneladas, uma participação de 42,4%, com 64.761 famílias produtoras, em 117.675 hectares. A receita bruta do tabaco, valor recebido pelos produtores, no Sul do Brasil, foi de R$ 10 trilhões 977 bilhões 929 mil 575 reais. Neste total o Rio Grande do Sul participou com R$ 4 trilhões 632 bilhões 146 mil 279 reais, o que representa 42,2%. O preço médio praticado no Estado foi de R$ 18,03.
Segundo Schneider, “Para se obter a mesma lucratividade de um hectare de tabaco é preciso 6,37 hectares de soja e 7,66 de milho”. A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco volta a se reunir no dia 18 de março de 2024, em Santa Cruz do Sul, aproveitando a Expoagro Afubra (19 a 22 de março). As próximas reuniões estão marcadas para 17 de julho e 30 de outubro, em Brasília.
