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Restinga Seca é palco de nova descoberta paleontológica

A nova descoberta desafia o conhecimento existente, unindo continentes e sugerindo uma diversidade oculta de dinossauros nessas antigas camadas do Triássico do Brasil

Foto: CAPPA

O Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica, divulgou que foi desenterrado um novo fóssil bem preservado, em solo de Restinga Seca. O novo exemplar se soma ao anterior, encontrado junto ao Sítio Pivetta, sugerindo a existência de uma diversidade de espécies nas antigas camadas do período Triássico no Brasil. O estudo foi liderado pelo aluno de doutorado da UFSM, Maurício Silva Garcia e foi publicado no Jornal The Anatomical Record, contando com a participação de Sérgio Furtado Cabreira, Lúcio Roberto da Silva, Flávio Augusto Pretto e Rodrigo Temp Müller.  Trata-se de uma nova descoberta da linhagem dos “Herrerasauria”.

Foi desenterrado um ílio esquerdo (osso da pelve), bem preservado em rochas Triássicas de cerca de 230 milhões de anos. O fóssil, que pertence aos “Herrerasaurias” – os primeiros dinossauros predadores do planeta, revela segredos da origem desta linhagem. Este animal tem espécies aparentadas conhecidas na América Latina, mas também compartilha características com dinossauros da América do Norte. A nova descoberta desafia o conhecimento existente, unindo continentes e sugerindo uma diversidade oculta de dinossauros nessas antigas camadas do Triássico do Brasil.

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