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Redescoberta de fóssil em Candelária revela nova espécie de animal pré-histórico

O local já havia sido palco de importantes descobertas que revelaram uma fauna extinta datada de aproximadamente 240 milhões de anos atrás

Foto: Divulgação – Prefeitura de Candelária

Um capítulo da pré-história foi reescrito recentemente com a redescoberta de um fóssil que estava escondido por décadas. Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) anunciaram a identificação de uma nova espécie de réptil pré-histórico, por conta da recuperação de uma mandíbula fossilizada. O crânio fossilizado do animal foi encontrado inicialmente em 1968, no sítio paleontológico conhecido como Sanga dos Fósseis, localizado no distrito de Pinheiro, município de Candelária.

O local já havia sido palco de importantes descobertas que revelaram uma fauna extinta datada de aproximadamente 240 milhões de anos atrás, durante o Período Triássico, um momento anterior à era dos dinossauros. No entanto, a remoção dos sedimentos que cobriam o crânio foi desafiadora, deixando uma parte da mandíbula escondida e oculta da vista dos pesquisadores por muitas décadas. Recentemente, pesquisadores conseguiram redescobrir a mandíbula fossilizada, que estava guardada na coleção do Museu Irajá Damiani Pinto.

Essa peça permitiu aos cientistas entender que se tratava de uma nova espécie, que foi nomeada como Pinheirochampsa rodriguesi. Além disso, outros dois crânios coletados na mesma época também auxiliaram na identificação das características distintas que diferenciam a nova espécie daquela encontrada na Argentina, incluindo uma expansão lateral na ponta do focinho.

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