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Queda no preço do tabaco frustra produtores que ainda não entregaram produção

Os valores pagos no início da safra, que chegaram a superar e muito o estabelecido nas tabelas, teriam sofrido queda significativa nas últimas semanas.
Foto: Divulgação

Os produtores de tabaco que ainda não entregaram sua produção estão se queixando da queda nos preços praticados pelas empresas. Os valores pagos no início da safra, que chegaram a superar e muito o estabelecido nas tabelas, teriam sofrido queda significativa nas últimas semanas. Essa situação prejudica sobretudo os fumicultores das regiões Sul e Centro-Serra, que costumam finalizar a colheita mais tarde em relação ao Vale do Rio Pardo.

Conforme reportagem do Portal Gaz, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, disse que a entidade monitora a situação. Ele recorda as dificuldades enfrentadas durante a negociação com as empresas e que muitas delas compraram o tabaco com complemento de classificação e valores que chegaram aos R$ 300,00 por arroba. Essa queda, agora, segundo Silva, desagrada aos produtores e também a comissão de representação. Para ele, esse contexto onde alguns produtores ganham bem e outros ganham mal não é positivo para ninguém e prejudica a cadeia produtiva. Silva disse ainda que algumas empresas compraram tabaco de produtores integrados de outras firmas, prática que acabou prejudicando os próprios integrados.

A Afubra também está ciente do ocorrido. Conforme o tesoureiro da instituição, Marcílio Drescher, há informações de que o preço pago está em queda e algumas fumageiras até mesmo interromperam a compra, pois já supriram suas necessidades. Nesse caso, a orientação aos produtores é tentar negociar, tendo em vista que as empresas muitas vezes retomam a compra e adquirem também o excedente dos agricultores que plantaram além da estimativa. Em relação à queda no valor, Drescher ressalta que não havia como prever essa situação e ela não é comum. Ainda assim, são questões mercadológicas e por isso é importante ter calma para buscar uma solução.

Na Região Sul do Estado, conforme os dados da Afubra, cerca de 50% do tabaco plantado ainda não foi entregue. No Centro Serra, cerca de 20% da produção de fumo ainda não foi comercializada, conforme a entidade.

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