Foto: Divulgação/STR
Ocorreu na manhã da última quarta-feira (19), na sala de reuniões da Prefeitura Municipal do Arroio do Tigre, a assinatura dos primeiros contratos do Programa Nacional de Crédito Fundiário no município, beneficiando quatro agricultores com a compra da terra. Os projetos foram encaminhados através do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arroio do Tigre e através do escritório local da Emater.
Participaram da solenidade e do ato de assinatura dos contratos, além dos quatro beneficiários, os vendedores das áreas negociadas, o gerente local do Banco do Brasil, Ricardo André Seidel; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arroio do Tigre, Alceu Romar Mergen; funcionário do sindicato responsável pela organização da documentação, Everton Redin; assessor da Regional Sindical Centro Serra e técnico habilitado através da Fetag-RS, responsável pela elaboração dos projetos do Terra Brasil, Dilson Luis Dittberner; o chefe do escritório e o responsável pelo encaminhamento dos projetos da Emater de Arroio do Tigre, Roberto Plasido e Marcio Alves, respectivamente. Prestigiaram o ato de assinatura o prefeito Municipal Marciano Ravanello, a secretária de Administração, Viviane Mergen; e o presidente do COMDEPA, José Francisco Telöken.
Os contratos do Terra Brasil serão levados a registro e posteriormente encaminhados ao Banco do Brasil para proceder a liberação dos valores correspondentes a cada imóvel aos vendedores. A partir deste momento os beneficiários tomam posse definitiva do imóvel. Todos salientaram a importância deste momento que marca a retomada do Programa Nacional de Credito Fundiário Terra Brasil, o antigo Banco da Terra, agora reformulado e com novas normativas, novas regras, novo formato de encaminhar os projetos, onde cada proposta encaminhada precisa ter viabilidade econômica e financeira, ou seja, o imóvel que está sendo adquirido precisa se pagar. Esta é apontada como a principal diferença do programa atual ao antigo banco da terra, pois agora existe um projeto técnico feito por técnico habilitado que vai dizer se o imóvel em negociação tem viabilidade ou não, sendo que este técnico também fica responsável pelo acompanhamento das famílias, acompanhar o desenvolvimento dos projetos propostos, além de desenvolver várias atividades no decorrer destes anos em que a assistência técnica é obrigatória e responsabilidade do técnico e dos beneficiários.
“Ainda bastante burocrático, o programa está dando sinais de que vai se viabilizar fazendo com que muitos agricultores possam adquirir seu pedaço de terra, muitos jovens possam comprar seu imóvel próprio e permanecer no meio rural, na roça, produzindo alimentos, gerando riquezas e aquecendo a economia local”, destacou o presidente do STR, Alceu Mergen.