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Protestos pela extinção de Companhia da Brigada Militar do Centro Serra seguem repercutindo

A passeata que cobrou a permanência da Companhia da Brigada Militar no Centro Serra reuniu grande público na manhã dessa sexta-feira (22) em Sobradinho.

Foto: Fabricio Ceolin

A passeata que cobrou a permanência da Companhia da Brigada Militar no Centro Serra reuniu grande público na manhã dessa sexta-feira (22) em Sobradinho. A mobilização partiu da Igreja Matriz dos Navegantes e se concentrou em frente ao quartel da Brigada Militar. Autoridades, entidades, comerciantes e escolas se deslocaram com faixas que pediam a permanência do comando em Sobradinho para os nove municípios da região. O comércio de Sobradinho fechou às portas em apoio ao movimento. O prefeito de Sobradinho, Armando Mayerhofer, durante sua fala, disse que a região mostrou sua insatisfação ao Governo do Estado e ao Comando da BM pela decisão, através da mobilização.

Ele ainda defendeu que esta decisão deveria ter sido debatida antes com os cidadãos da região. Mayerhofer destacou também que se o movimento deve ser fortalecido e que, se necessário for, deverão ser enfileirados ônibus até Porto Alegre, para manifestar em frente ao Palácio Piratini. Já o presidente da AMCSerra e prefeito de Arroio do Tigre, Marciano Ravanello, também falou sobre o movimento e disse que a região não pode se apequenar diante dessas decisões. Ele reforçou que o Centro Serra já perdeu muito nos últimos anos e que essa decisão é um retrocesso muito significativo.

Durante a tarde, também foi promovida uma manifestação no trevo acesso à Sobradinho. A intenção era de fechar temporariamente a rodovia, porém a Polícia Rodoviária Estadual compareceu no local com um grande efetivo, e não permitiu a obstrução da rodovia. O grupo que reuniu apoiadores da Brigada Militar, Políticos e entidades, bloqueou temporariamente o acesso municipal a Sobradinho, como forma de mostrar o descontentamento pela extinção da 5ª Companhia. Vídeos e imagens das manifestações em Sobradinho tem circulado pela internet, e há uma cobrança intensa ao Governo do Estado, que até agora não se posicionou oficialmente sobre a medida a ser adotada.

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