Foto: Fabrício Ceolin
Um protesto ocorreu no início da noite desta sexta-feira, 14 de abril, reunindo amigos e familiares de Estefany Larissa Tavares, 15 anos, que morreu após ter sido atropelada no domingo, 9. Levando cartazes e gritando por Justiça, o grupo percorreu a Avenida João Antônio e após se reuniu na Praça 3 de Dezembro. Em seu discurso aos presentes, Agilson Tavares, pai da menina, contestou afirmações que foram apresentadas pelo acusado do atropelamento.
O condutor do veículo envolvido no acidente tem 23 anos, não tem CNH e é militar do Exército Brasileiro. Ele se apresentou na Delegacia na última quarta-feira, acompanhado do advogado. O acidente ocorreu na ERS-347, distrito industrial I em Sobradinho, o motorista atropelou um grupo de pessoas e no acidente, morreu Estefany. Um jovem de 20 anos também ficou ferido, e outra jovem também foi atingida, mas não teve ferimentos. O veículo seguia no sentido Segredo-Sobradinho e o motorista fugiu do local sem prestar socorro. O caso segue em investigação pela Polícia Civil de Sobradinho.
Em entrevista ao programa Enfoque da Rádio Sobradinho, a delegada Graciela Foresti Chagas, explicou que a legislação não prevê a possibilidade de prisão preventiva em caso de homicídio culposo de trânsito, crime pelo qual o autor do atropelamento deverá ser indiciado. Segundo ela, a única possibilidade neste caso teria sido a prisão em flagrante, o que não ocorreu porque o motorista fugiu do local