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População e Lideranças da Região Centro Serra cobram medidas para reverter extinção da 5ª CIA da Brigada Militar

Há uma intensa pressão para que a classe política da Região Centro Serra se manifeste e exija a reversão da decisão da Brigada junto ao governo do Estado.

Foto: Fabrício Ceolin

A Brigada Militar ainda não emitiu uma declaração oficial sobre a extinção da 5ª Companhia do Centro Serra, que foi rebaixada para Pelotão. A reportagem das Rádios Sobradinho AM e Jacuí FM tentou contato com o comando do 23° Batalhão e o Comando Regional de Polícia Ostensiva da Brigada Militar do Vale do Rio Pardo. Segundo a assessoria, devido às demandas dos comandantes na organização das ações do Carnaval e também do assalto a uma agência bancária em Amaral Ferrador, não foi possível conceder uma entrevista. Na próxima semana, o Coronel Giovani Paim Moresco, comandante regional, deverá apresentar a posição da instituição.

Um grande número de manifestações contrárias à decisão de extinguir a Companhia está sendo verificado, principalmente nas redes da internet, e há uma intensa pressão para que a classe política da Região Centro Serra se manifeste e exija a reversão da decisão da Brigada junto ao governo do Estado. Os prefeitos da Associação dos Municípios do Centro Serra deverão se reunir no final da tarde de hoje, e o assunto deverá estar em pauta. A região passará a ser comandada pela 4ª Companhia da cidade de Candelária, que anteriormente abrangia apenas 3 municípios, em comparação aos 9 da Região Centro Serra.

Em Sobradinho, todo o setor administrativo da instituição deixará de funcionar, e um capitão e um tenente deverão ser realocados. Entre os questionamentos em relação à decisão, está o fato que a instituição possa ter desconsiderado as realidades e situações regionais, como por exemplo, a grande área territorial que a 5ª CIA abrangia, os cerca de 65 mil habitantes atendidos e as instituições existentes na região, como três Varas Judiciais em duas Comarcas, duas Promotorias de Justiça, Defensoria Pública, dois Cartórios Eleitorais, um Presídio Estadual, várias agências bancárias e cooperativas de crédito, grande número de escolas, entre outras instituições.

Lideranças ouvidas pela reportagem também consideram importante a mobilização popular e o posicionamento de entidades e setores interessados, para buscar reverter a decisão já publicada pela Brigada Militar.

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