A Polícia Civil vai apurar se o jovem de 19 anos que confessou ter matado a própria avó possui sanidade mental suficiente para mensurar seus atos. Foi o que disse a delegada Graciela Foresti Chagas, em entrevista ao programa Enfoque da Rádio Sobradinho AM, nesta segunda-feira (21). O crime ocorreu por volta das 02 horas da madrugada do último sábado (19), no Acesso Carlos José Ceolin, entrada de Linha Carijinho. O corpo da idosa de 61 anos, com mais de 30 marcas de facadas, foi encontrado pela Brigada Militar nas margens do Arroio Carijinho. O neto da vítima inicialmente apresentou versões contraditórias e depois acabou confessando o crime para os policiais militares. Ele foi preso em flagrante.
Conforme a delegada, populares confirmaram que o jovem possui transtorno mental e fazia uso de medicação. Graciela Foresti Chagas também disse que a avó teria sido a responsável pela criação do rapaz e que ele chegou a ser paciente da APAE, mas que nos últimos tempos não frequentava mais a instituição. Segundo as primeiras informações, o neto teria se desentendido com a avó depois que ela teria negado permissão para que ele saísse de casa. A delegada disse que estuda a possibilidade de instalar um incidente de insanidade mental, procedimento que visa a apurar as condições mentais do jovem. Caso ele seja condenado e ficar provado que não tem condições mentais de entender os atos que pratica, uma das possibilidades é de que seja internado em clínica terapêutica.
