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ONG Anjos da Rua questiona atuação da polícia no caso de homem que atirou contra cachorro em Segredo

O homem, que acabou preso após a Brigada Militar identificar um mandado de prisão em seu desfavor, foi preso em cumprimento ao mandado e não pelos maus tratos cometidos contra o animal.

Foto: Bruno Machado

As integrantes da ONG Anjos da Rua, Daniele Karnopp e Katiéli Petzold, questionaram a atuação da Polícia Civil que não lavrou o auto de prisão em flagrante do homem que teria atirado contra um cachorro, no dia 1º de fevereiro, no Município de Segredo. O homem, que acabou preso após a Brigada Militar identificar um mandado de prisão em seu desfavor, foi preso em cumprimento ao mandado e não pelos maus tratos cometidos contra o animal.

Em entrevista ao programa Enfoque da Rádio Sobradinho, Daniele lamentou que a violência contra animais tenha ganhado um novo capítulo com o caso e demonstrou insatisfação pelo fato de a punição contra esses crimes não terem tanta severidade. Ela relatou que outros casos semelhantes já ocorreram na região e que as penas foram atenuadas ao pagamento de cestas básicas. O cão atingido por um disparo de arma de fogo, no início do mês, ficou com o projetil alojado no crânio e não pode ser removido. Ele já se encontra de volta à casa dos tutores e passa bem.

As protetoras dos animais ainda lamentaram os frequentes casos de abandono de animais que ocorrem em lugares ermos, geralmente na calada da noite, a fim de ocultar a autoria. Elas pediram que situações como estas, casos sejam flagradas, devem ser denunciadas à polícia. As ONGs de Sobradinho enfrentam, há algum tempo, superlotação canina. Uma delas chega a registrar mais de 120 animais sob seus cuidados.

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