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A Corsan divulgou novas informações sobre o plano de implantação do sistema de esgoto sanitário na cidade de Sobradinho. De acordo com o superintendente Regional da empresa, a previsão é iniciar as obras em 2025 e chegar a 35% de cobertura em 2028. José Roberto Ceolin Epstein falou ao programa Enfoque da Rádio Sobradinho nesta quarta-feira, 28, e explicou que o levantamento topográfico aéreo, feito na semana passada com o uso de um helicóptero, servirá de base para o projeto. Ele esclareceu que a nova rede de esgoto a ser construída será independente do atual sistema de drenagem de água da chuva.
Para tanto, será necessária a remoção do pavimento das ruas para as escavações. De acordo com o superintende da Corsan, a cidade será dividida em bacias de coleta que irão destinar os dejetos para uma estação de tratamento a ser construída. Dali, o efluente final já tratado será lançado em córregos. O novo serviço vai gerar acréscimo no valor final da conta de água. Conforme José Roberto Epstein, a tarifa de esgoto equivale a 70% do valor do metro cúbico de água consumida. Consumidores de baixa renda serão beneficiados pela tarifa social.
Residências que atualmente destinam o esgoto sanitário para os chamados sumidouros terão que arcar com os custos da ligação com a nova rede que terá uma espera no passeio público. Já as despesas com a remoção e recolocação do calçamento e passeios públicos serão por conta da Corsan. Epstein lembrou que o novo sistema vai significar um importante avanço na proteção do meio ambiente já que atualmente não há rede de coleta de esgoto no município.
Segundo ele, mesmo nas residências que já possuem filtros instalados, muitas vezes não é feita a manutenção periódica e, assim, o equipamento perde a eficiência. Desta forma os dejetos acabam sendo lançados na rede pluvial e posteriormente em arroios, sem tratamento. O plano de trabalho das obras do novo sistema de esgoto deverá ser apresentado no segundo semestre para a prefeitura de Sobradinho. Por lei, todos os municípios deverão estar com rede de esgoto sanitário implantada em no mínimo 90% de sua área urbana até 2033.
