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Nenhum município gaúcho está na lista dos selecionados para receber a vacina contra a dengue

Os cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, são os mesmos repassados todos os anos, como por exemplo, evitar água parada em terrenos e locais como pneus, garrafas pet, vasos de flores e em especial as caixas d’água.
Foto: Divulgação

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O Ministério da Saúde informou que 521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. Conforme a lista, 16 estados e o Distrito Federal têm cidades que preenchem os requisitos. Nenhum município gaúcho está na lista.

Falando ontem ao programa Quadro Geral, da Rádio Sobradinho AM, a Agente de Endemias, Roseane Rodhe, disse que o trabalho, no município, foi intensificado nos últimos meses, embora com poucos profissionais. Conforme ela, todos os bairros estão sendo visitados pelos agentes, num trabalho feito em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde. Roseane lembrou que os cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, são os mesmos repassados todos os anos, como por exemplo, evitar água parada em terrenos e locais como pneus, garrafas pet, vasos de flores e em especial as caixas d’água. Roseane Rodhe ressaltou que em Sobradinho, nos últimos meses, não foi registrado nenhum caso de dengue.

As regiões selecionadas para recebera vacina da dengue atendem a três critérios: são formadas por municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes; registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e têm maior predominância do sorotipo DENV-2. O Ministério da Saúde confirmou ainda que serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue. Os números mostram que, de janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual a vacina não foi autorizada.

O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).

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