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O governo federal anunciou nessa quinta-feira (29), o investimento de mais de R$ 44 milhões para a construção de 600 novas residências pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) Rural Calamidades, em 39 municípios do Rio Grande do Sul, todos seriamente afetados pelas enchentes que atingiram a região no fim do ano passado. No Centro Serra fazem parte da lista dos contemplados os municípios Lagoa Bonita, Segredo e Sobradinho.
Falando ao programa Enfoque da Rádio Sobradinho AM, o presidente da Cooperativa Camponesa, Caio Santana, explicou que embora o Centro Serra não tenha registrado destruição total de residências nos temporais do ano passado, houve destelhamentos e prejuízos acumulados com as últimas três estiagens consecutivas. A solenidade de assinatura do Termo de Cooperação e Parceria do Programa Minha Casa, Minha Vida Rural Calamidades ocorreu no município de Muçum, um dos mais afetados pela tragédia.
Participaram o secretário Nacional de Comunicação Institucional da Presidência da República, Maneco Hassen, que representou o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República Paulo Pimenta, e o secretário nacional de habitação do Ministério das Cidades, Hamilton Madureira. Também estavam no evento a vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Inês Magalhães, entre outras autoridades.
Também estiveram presente no ato, que reuniu diversas autoridades, o presidente da Coohaf, Juarez Cândido, a secretária de Política Agrícola da Contag, Vânia Marques Pinto; e a 1ª secretária da Fetag-RS, Camila Rode. Famílias que serão beneficiadas também participaram do evento. O documento foi assinado entre a Caixa e as duas cooperativas habilitadas – Cooperativa de Habitação Camponesa Ltda e Cooperativa Habitacional da Agricultura Familiar Ltda –, que irão construir as unidades habitacionais nos municípios, considerados em estado de calamidade, após as fortes chuvas e desastres naturais que ocorreram nessas localidades a partir de setembro passado.
O prazo para entrega das unidades de 4 a 18 meses (sendo que o prazo de 4 meses se refere apenas às reformas). As famílias estão isentas de pagamentos de parcelas. Para possibilitar a reconstrução das moradias das famílias que vivem na área rurais, que ficaram desabrigados na tragédia, o Ministério das Cidades definiu com a Portaria nº 1.417 um tipo de atendimento específico e uma meta destacada de 600 unidades habitacionais, visando favorecer o rápido atendimento da demanda originada pelos efeitos causados em regiões afetadas por desastres naturais.