Marcha das Margaridas reuniu cerca de 150 mil mulheres trabalhadoras rurais em Brasília

Do Rio Grande do Sul, foram 800 mulheres trabalhadoras rurais gaúchas que se juntaram à mobilização

Foto: Site Fetag

A Regional Sindical Centro Serra esteve representada na 7ª Marcha das Margaridas, por Sindicalistas de Sobradinho, Arroio do Tigre, Passa Sete, Lagoa Bonita e Candelária. Ao todo, cerca de 150 mil mulheres trabalhadoras rurais estiveram em Brasília nos dias 15 e 16 de agosto, para marchar pela reconstrução do Brasil e pelo bem viver. Do Rio Grande do Sul, foram 800 mulheres trabalhadoras rurais gaúchas que se juntaram à maior mobilização de massa promovida por mulheres da América Latina, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares – a Contag.

A programação do primeiro dia da Marcha foi marcada pela execução de inúmeras oficinas e rodas de debates para discussão de temas importantes, como a violência no campo, sucessão familiar, agroecologia, políticas públicas, soberania e segurança alimentar. No final da tarde, aconteceu a abertura oficial da 7° Marcha das Margaridas, com a participação da comissão nacional de mulheres, ministros, ministras e lideranças políticas.

Nessa quarta-feira houve uma caminhada que percorreu cerca de 7km até chegar na esplanada dos Ministérios. Na plenária final, com a participação do presidente Lula, alguns anúncios foram feitos, entre eles, a disponibilização de 90 mil quintais produtivos; liberação de 25 milhões de reais para assistência técnica voltada a agroecologia, sendo que metade deste valor é destinado para as mulheres; programa emergencial de reforma agrária, para 7.200 famílias, sendo 1.500 para Crédito Fundiário; regularização fundiária de 40mil famílias no país; 300 milhões de reais para crédito de instalação das propriedades da reforma agrária; criação de grupo de trabalho da juventude para discutir a sucessão rural, e liberação de 100 milhões para compra de leite via Conab.

O presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva que acompanhou a marcha afirma que “as mulheres mostraram a força do campo”. Contudo, mesmo com toda a força das mulheres, segundo ele, os anúncios ainda foram insuficientes para atender as necessidades dos agricultores gaúchos.

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