A liberação do trânsito nos trechos obstruídos da RSC 287 deverá ocorrer na primeira semana de junho. O prazo foi anunciado na manhã desta segunda-feira, 20, pelo diretor Geral da Rota de Santa Maria, concessionária responsável pela rodovia. Leandro Conterato fez uma explanação sobre as obras já executadas e projetou as que estão em andamento. O trecho que sofreu os maiores danos fica entre Venâncio Aires e Mariante. Naquele segmento, cinco quilômetros da rodovia ficaram submersos e em alguns pontos a pista foi completamente arrancada. A alternativa no local será a construção de desvios ao lado da via para liberar o trânsito de forma emergencial, o que deverá ocorrer na primeira semana de junho.
O segundo trecho com maiores danos fica em Candelária, onde um vão da ponte sobre o Rio Pardo teve a estrutura danificada. No lugar, a opção será ampliar a cabeceira em direção ao rio, no lugar da parte afetada, obra que já está em andamento. A previsão é concluir o trabalho no final da primeira semana de junho. Até lá, o trajeto alternativo será a estrada de chão pela região de Albardão que liga Candelária a Vera Cruz e Santa Cruz do Sul. Para os pedestres foi instalada uma ponte flutuante pelo Exército. Num segundo momento terá início a construção de uma nova ponte sobre o Rio Pardo, ao lado da atual, o que já estava previsto no projeto de duplicação da rodovia.
Já em Novo Cabrais, nas proximidades do Posto da Polícia Rodoviária, uma nova ponte terá que ser construída sobre o Arroio Barriga. Neste ponto, a construção de uma galeria provisória já está em andamento, ao lado da ponte atual, com previsão de liberação do tráfego até o final deste mês. Existe no local uma estrada alternativa que permite o trânsito, com cerca de 20 quilômetros, porém sujeito a atoleiros em dias chuvosos. Já próximo a Base Aérea de Sana Maria, a ponte sobre o Arroio Grande foi totalmente arrancada pela água.
Para permitir a retomada do trânsito, será feita a instalação de uma ponte provisória do Exército, o que deverá estar concluído até o final deste mês. A travessia permitirá apenas um veículo por vez. Nova ponte será erguida ao lado, já projetada para a futura duplicação da rodovia. A opção neste ponto, por enquanto, é o desvio por Silveira Martins. A volta da cobrança de pedágio na RSC 287, que está suspensa, vai depender de autorização do Governo do Estado.
De acordo com o diretor da Rota de Santa Maria, a expectativa é de que isso ocorra assim que as obras emergências estiverem concluídas. Leandro Conterato informou que a previsão é de que a reconstrução total da RSC 287 levará cerca de um ano. Conforme ele, a rodovia possui seguro que deverá indenizar boa parte dos danos causados pela enchente histórica, e não há previsão de aumento da tarifa de pedágio devido a estas obras de recuperação.
