Lagoa Bonita, Passa Sete e Ibarama manifestam interesse em renovar convênios com os Bombeiros de Sobradinho

Diante disso, a corporação informa que os atendimentos às respectivas comunidades estão mantidos pelo período de 30 dias.
Foto: Divulgação

A Associação Civil Bombeiros Voluntários de Sobradinho recebeu comunicados oficiais das prefeituras de Lagoa Bonita do Sul, Passa Sete e Ibarama, manifestando interesse na renovação dos convênios vigentes com esta entidade. A informação foi divulgada através de nota pública assinada pelo presidente da entidade, Júnior César Fardin. Diante disso, a corporação informa que os atendimentos às respectivas comunidades estão mantidos pelo período de 30 dias, enquanto aguarda o agendamento de reuniões oficiais individuais com cada um dos municípios atendidos. Ele ressalta que o Termo de Fomento é o instrumento legal que garante a continuidade dos atendimentos nos municípios conveniados. Fardin saliente que os valores propostos pela entidade representam o mínimo necessário para manter a qualidade e a eficiência dos serviços prestados à população.

Como forma de transparência, os Bombeiros informam que o valor estipulado é de R$ 10,00 reais por habitante ao ano, com base nos dados mais recentes do censo populacional oficial. O município de Segredo ainda não se manifestou oficialmente sobre a renovação do convênio. O presidente Júnior Fardin esclarece que a Campanha do Fumo, tradicionalmente realizada após o encerramento dos atendimentos anuais da safra, tem como finalidade cobrir despesas operacionais, como a manutenção de viaturas e outros custos gerados ao longo do ano, recurso este que entra no caixa livre da entidade. Isso diferencia dos valores que são destinados pelos municípios, que são vinculados e não podem ser guardados ou realocados para outra finalidade, a não ser o que for determinado em plano de trabalho. Salienta que a importância da campanha e da colaboração dos munícipes de toda a região sempre foi destacada, e a corporação mantém profundo agradecimento a todos os que contribuem.

Fardin ressalta que a corporação atua de forma organizada e que o ideal seria que os municípios garantissem o funcionamento pleno da estrutura, evitando que a população tenha que arcar, de forma recorrente, com a manutenção de um serviço essencial. Segundo ele, é injusto que voluntários — que se dedicam a salvar vidas em missões de resgate e salvamento — precisem deixar seus lares para percorrer diversas regiões em busca de doações. Trata-se de uma causa nobre, sustentada pelo esforço de pessoas que se doam à comunidade, mas que, frequentemente, enfrentam dificuldades para manter uma estrutura que beneficia toda a população. Júnior Fardin também destaca que existem limitações legais que impedem a atuação sem respaldo público, reforçando que a responsabilidade pela manutenção e apoio à corporação deve ser assumida pelo poder público com o devido compromisso e seriedade.

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