Foto: Polícia Civil/Divulgação
Terminou pouco depois das 20 horas desta segunda-feira, 20, o julgamento do homem acusado de ser o autor da morte do agricultor José Darício de Souza, 43 anos, e o peão da propriedade dele, Mazonde Rodrigues de Nepomuceno, de 64 anos. Os dois foram mortos a tiros em maio de 2020, em Rincão Nossa Senhora Aparecida, no interior de Segredo. No último dia 25 de setembro, já foram condenados pelo mesmo crime a filha, o genro e a ex-mulher do agricultor.
Nessa segunda-feira, 20, Derli Lopes Gonçalves, de 35 anos, natural de Candelária, foi condenado a 32 anos e seis meses de reclusão, pela prática de dois homicídios qualificados, com pena de 15 anos para cada um dos crimes e por furto, com pena de 2 anos e 6 meses. Além disso, ele também foi sentenciado ao pagamento de multa. O réu já estava preso preventivamente e seguirá cumprindo pena em regime inicialmente fechado. De acordo com os autos, ele foi contratado pela filha, o genro e a ex-esposa de Jose Darício de Souza para cometer os crimes.
A motivação dos três, conforme o Ministério Público, foi financeira já que o trio pretendia, com a morte do agricultor, receber uma apólice de seguro de vida em nome dele. A condenação por furto decorre do sumiço de alguns objetos do local do crime. O júri teve início às 09 horas da manhã no Fórum da Comarca de Sobradinho e foi presidido pela juíza de Direito Camila Oliveira Maciel Martins. A defesa esteve a cargo da defensora Pública Tatiana Kosby Boeira. E a acusação foi feita pelo promotor de Justiça Renan Loss.
