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Executivo diz que instalação de madeireira no Parque da Fejão depende de infraestrutura

A firma do ramo madeireiro deverá atuar na fabricação de cavacos de madeira e também na venda da serragem resultante do processo de transformação das tábuas em cavaco.

Foto: Arquivo Rádio Sobradinho

Na sessão do dia 30 de maio da Câmara de Sobradinho, os vereadores Miguel Vieira (PP) e Jeferson Matana (PSB), solicitaram através de um pedido de informação, os motivos de o Executivo não ter acatado a indicação de revogação da lei municipal de setembro de 2021, a qual concede o uso de um terreno localizado no alto do Parque da Fejão, a empresa Jaci Roberto Pasa, devido à demora na sua instalação. A firma do ramo madeireiro deverá atuar na fabricação de cavacos de madeira e também na venda da serragem resultante do processo de transformação das tábuas em cavaco.

Os vereadores pediram ainda, documentação que justificasse a demora da instalação na área cedida. Em resposta ao pedido, o Secretário de Indústria, Comércio e Serviços de Sobradinho Darlan Kittel, revela que é preciso que a prefeitura faça o serviço de terraplanagem no local, bem como o fornecimento da infraestrutura básica para início da operação, como redes elétrica e hidrosanitária. O secretário justifica que dado o volume de atividades que igualmente carecem atenção do Executivo, restou prejudicada a execução dos serviços, destacando também que as redes de água e de energia elétrica, são feitas por meio de ação conjunta entre a prefeitura e as concessionárias responsáveis, fato que resulta em uma demora atípica.

Kittel afirma que os trabalhos seguem em execução e que tão breve seja possível, estarão concluídos. Na tribuna da sessão de ontem, o vereador Miguel Vieira (PP), voltou a criticar a instalação de empresas no Parque da FEJÃO. Ele diz que na sua visão, o local foi comprado para ser parque municipal e não área industrial, destacando também o trabalho de restruturação do parque que vem sendo feito, dando ênfase ao cercamento, construção de praça, pista olímpica e um futuro pavilhão para o CTG.  Ele lembrou que fez uma emenda no orçamento do município para compra de uma área industrial.

O vereador destacou que com a resposta encaminhada a Câmara, o Executivo está assumindo a responsabilidade pelo atraso da instalação da empresa. “Já que vão trazer a empresa, então que se dê condições para instalação e que gere os empregos previstos” frisou Miguel Vieira. Em abril deste ano, o secretário Darlan Kittel em entrevista à Rádio Sobradinho, disse que acreditava que no início de maio, estaria tudo pronto para iniciar a instalação da empresa. Conforme o projeto inicial, a empresa pretende implementar 6 novos postos de trabalho diretos, com possibilidade de ampliação para 10 novas vagas de emprego. O prazo de concessão da área é de cinco anos.

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