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Ex-prefeito Gilberto Rathke lamenta manifestações de vereadores durante sessão que reprovou contas de seu mandato

Ele admitiu ter havido erros naquele ano, mas fez questão de ressaltar que em nenhum momento houve má fé

O ex-prefeito Gilberto Rathke (PSB) avaliou nesta sexta-feira (16) a decisão da Câmara de Vereadores que rejeitou suas contas referente ao exercício de 2016, seguindo parecer do Tribunal de Contas do Estado. Falando ao programa ENFOQUE da Rádio Sobradinho AM, ele disse que aceita a decisão do Legislativo Municipal, uma vez que isso faz parte do papel da Câmara, porém, lamentou as manifestações de alguns vereadores na sessão que apreciou o relatório. O ex-prefeito se referiu especialmente a restos a pagar deixados por sua administração naquele ano, e a situação do Parque de Máquinas.

Rathke atribuiu isso a queda na arrecadação do FPM e repasses do governo do Estado. Ele admitiu ter havido erros naquele ano, mas fez questão de ressaltar que em nenhum momento houve má fé. Gilberto Rathke negou ainda que tenha nomeado professores aprovados em concurso, após o fim do ano letivo, como apontaram alguns vereadores na sessão da última segunda-feira (12). O ex-prefeito isentou a sua equipe de trabalho, e assumiu toda a responsabilidade pela rejeição das contas. Quanto à possibilidade de ficar inelegível por 8 anos, Gilberto Rathke disse que vai aguardar uma posição da Justiça Eleitoral, adiantando que vai recorrer, pois, pretende voltar a concorrer a um cargo eletivo, em futuras eleições.

Gilberto Rathke teve suas contas do ano de 2016 reprovadas pela Câmara de Vereadores de Arroio do Tigre na sessão de segunda-feira. Foram 7 votos pela rejeição e apenas 2 pela aprovação, dados pelo relator Tiago Bertolo (MDB) e Adriana Schanne Zimmer (PSB), opositores ao atual governo. No relatório do Tribunal de Contas do Estado, a contabilidade apontou aumento de 454% de insuficiência financeira.

Já o relator do projeto no Legislativo de Arroio do Tigre, apesar do apontamento do TCE, defendeu a aprovação das contas do ex-prefeito. Tiago Bertollo destacou que seu voto se deu em razão de o Tribunal de Contas não ter aceito elementos necessários para a sua defesa. Segundo ele, o TCE apontou restos a pagar no montante de R$ 1,4 milhão, e que boa parte desse valor seria de contrapartidas de obras que não foram executadas ou executadas em partes. Ele ainda destacou que o Estado deixou de pagar, entre 2013 e 2016, mais de R$ 500 mil em recursos para a Saúde.

Esta é a primeira vez, na história de Arroio do Tigre, que a Câmara de Vereadores rejeita as contas de um ex-prefeito.

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