Nesta terça-feira, 07, a enchente que entra para a história do Rio Grande do Sul completa uma semana. Nestes sete dias, a população gaúcha vem enfrentando todo tipo de dificuldade, e não é diferente no Centro Serra. Ainda não há um balanço oficial sobre os prejuízos nos municípios da região, porém os levantamentos iniciais demonstram perdas gigantescas. As prefeituras informam diariamente sobre as ações já desenvolvidas, mas ainda há muitos relatos de necessidades e pedidos de ajuda por parte da população.
É unanimidade entre os prefeitos e secretários municipais de que a reconstrução de todas as pontes e estradas levará muitos anos, e que neste momento é necessário resolver as situações mais emergenciais, principalmente relacionadas à saúde da população. Nas entrevistas que estão concedendo nestes últimos dias, eles têm prestado contas do que já foi possível fazer e reconhecem que ainda falta muito. Os chefes dos executivos agradecem a todos as pessoas que ajudam de forma voluntária com todo tipo de doação, mas também lamentam os casos isolados de pessoas que tentam tirar proveito da situação.
Os gestores municipais pedem paciência e garantem que a prioridade, neste momento, são as obras que beneficiam comunidades inteiras enquanto que os serviços individualizados serão executados na medida do possível. Além de garantir abrigo e alimentação para os atingidos pela enchente, outra ação prioritária é a recuperação das estradas para retomar o transporte escolar e o acesso às famílias que ficaram isoladas.
As prefeituras, no entanto, enfrentam inúmeras dificuldades, como solo encharcado que dificulta o trabalho dos veículos pesados e danos no maquinário. Entidades e empresas particulares têm colaborado com o poder público e muitos voluntários trabalham de forma incansável. Empresários e lideranças têm feito doações em dinheiro ou material e afirmam que é necessário um esforço conjunto para manter o fluxo da economia.
