Datas das reuniões para definir o preço do tabaco já estão marcadas

Adotando todos os cuidados devido à Covid-19, as reuniões ocorrerão de forma presencial, na sede da Afubra, em Santa Cruz do Sul

Foto: Divulgação/Afubra

Estão marcadas para os dias 20 e 21 de dezembro as reuniões para definir o preço do tabaco para a safra 2021/2022. Como de praxe, os encontros serão de forma individual entre a comissão representativa dos produtores de tabaco e as empresas fumageiras. Adotando todos os cuidados devido à Covid-19, as reuniões ocorrerão de forma presencial, na sede da Afubra, em Santa Cruz do Sul. Segundo o tesoureiro da Afubra, Marcílio Laurindo Drescher, espera-se que as negociações ocorram de forma tranquila e se tenham resultados positivos. Ele adianta que “serão recebidas oito empresas para a definição do preço: sete delas, apuraram o custo de produção em conjunto com as entidades, e uma, que não apurou o custo em conjunto, mas aceitou o custo aferido pelas entidades”.

Marcílio Drescher lembra ainda que, conforme definição da comissão representativa dos fumicultores, ao fim da safra passada, somente serão recebidas as empresas que apuraram o custo de produção em conjunto. Com isso, segundo ele, não será preciso abordar e comparar os custos de produção das entidades e das empresas, podemos partir de imediato, à negociação do preço”. O tesoureiro da Afubra reitera que a negociação do preço do tabaco sempre fica para o mês de dezembro, justamente por causa da apuração dos custos da produção. Marcílio Drescher explica que “um dos coeficientes que mais incide nesse custo é a mão-de-obra, cujo valor só definido a partir do mês de outubro, quando inicia a colheita.

Para a safra 2021/2022, foram entrevistados 9.410 fumicultores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em duas visitas, iniciadas em agosto deste ano e finalizadas em fim de novembro. A comissão representativa dos produtores de tabaco é formada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

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