Uma operação conjunta entre Polícia Civil, Brigada Militar e Polícia Penal pôs fim à fuga do principal suspeito de ter atirado contra um policial militar, no último sábado (03), em Arroio do Tigre. Na manhã dessa sexta-feira (09), as forças de segurança se dirigiram ao interior do município de Segredo, onde o homem se entregou à Polícia. A rendição foi negociada com o advogado constituído pelo homem apontado como autor dos disparos contra o policial. Também foram cumpridos mandados de busca em propriedades do suspeito, a fim de colher elementos para subsidiar a investigação criminal.
O Tenente Coronel Cristiano Marconatto, comandante do 23º BPM, comentou que o homem preso possui uma vasta rede criminosa na região e que se dedica às mais diversas práticas delituosas. Conforme Marconatto, o preso possui envolvimento com o tráfico de drogas e roubos a residências e cargas. O comandante também informou que o grande aparato policial movimentado durante a semana de buscas conseguiu identificar muitas pessoas envolvidas nesta rede criminal, seja na prática de outros crimes, oferecendo guarida ao suspeito ou omitindo informações para prejudicar as investigações.
O Tenente Coronel informou ainda que a Brigada Militar continua mobilizada com efetivo reforçado na região e que, a partir da próxima semana, começará a trabalhar naqueles casos que surgiram a partir de informações que o próprio homem preso forneceu. A ideia, segundo o comandante, é quebrar esta rede criminosa que já atua há algum tempo no Centro-Serra.
Já a delegada Graciela Foresti Chagas destacou que a Polícia Civil e a Brigada Militar estavam trabalhando conjuntamente desde o atentado contra o policial militar. Ela ressaltou que todas as perícias técnicas foram feitas, pois o fato atinge a Segurança Pública como um todo. Ela explicou que o suspeito foi preso preventivamente, com a prisão expedida pela Comarca de Arroio do Tigre.
A delegada explicou que há um prazo de dez dias para concluir as investigações. No entanto, ela adiantou que o homem deve ser acusado por tentativa de homicídio qualificado. Graciela Foresti Chagas informou que outras circunstâncias ainda dependem de diligências e conclusão de exames periciais para fechar o inquérito e remete-lo ao Poder Judiciário.