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Com menos oferta e maior procura pelo tabaco, ciclo é mais rentável ao produtor

A proposta da Afubra é no máximo manter a mesma área em cada produtor, não aumentar, para que não perca a lucratividade do negócio

Foto: Divulgação

A lei da oferta e da procura faz com que a safra atual seja de valorização e rentabilidade ao produtor de tabaco. Com a redução de quase 10% na área cultivada no Sul do Brasil, o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Werner, aponta para uma queda de 19,8% na produção de tabaco para este ciclo, considerando a estimativa de chegar a 504.182 toneladas. Segundo ele, “com menos produto, a consequência natural é a maior valorização e lucratividade ao produtor, que tem condições de negociar”.

A proposta da Afubra é no máximo manter a mesma área em cada produtor, não aumentar, para que não perca a lucratividade do negócio, o que poderia ocorrer em caso de aumento de produção. Afinal, os custos de produção estão cada vez mais altos, e deverão impactar ainda mais para a safra 2022/23, frisa o Presidente da Afubra. Neste ano, a maioria das empresas já havia adquirido os insumos antes da alta.

Mas para a próxima safra, o percentual de aumento será sentido no custo de produção. Fruto da antecipação do plantio e consequentemente da colheita, a boa qualidade do tabaco neste ciclo tem sido realidade para grande parte dos produtores da região do baixo Vale do Rio `Pardo. Apenas quem plantou mais tarde, como dos municípios serranos, amarga mais dificuldades porque o sol queimou as folhas.

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