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Brigada Militar vai acionar judicialmente vereador de Lagoão que acusou policial de assassino

Acusação foi feita após um incidente ocorrido em 19 de novembro, quando um policial militar disparou contra Roque Elemar Corrêa, de 42 anos, que estava armado com uma faca e teria investido contra o policial.

Foto: Divulgação

O Comandante Regional da Brigada Militar, Coronel Giovani Paim Moresco, anunciou que a Brigada Militar vai entrar com uma ação judicial contra o Vereador Hélio Danton Martins – MDB. Em um discurso na Câmara de Vereadores no ano passado, o parlamentar acusou um policial militar da corporação de ser “assassino”. Essa acusação foi feita após um incidente ocorrido em 19 de novembro, quando um policial militar disparou contra Roque Elemar Corrêa, de 42 anos, que estava armado com uma faca e teria investido contra o policial durante o atendimento a uma ocorrência.

Segundo a Brigada Militar, eles estavam prestando apoio ao Conselho Tutelar, pois havia uma criança de dois anos em uma situação de risco, enquanto seus pais estavam brigando embriagados. Ao chegar na casa, o policial e os conselheiros tutelares tentaram dialogar com os pais da criança para levá-la para um local seguro. No entanto, houve resistência por parte dos pais, culminando na morte de Corrêa.  O Vereador Hélio Martins acusou o policial de assassinato e o chamou de marginal, afirmando que ele teria matado Corrêa de forma covarde por ele ser deficiente e estar apenas com uma “faquinha”.

O vereador descreveu que o policial teria dado um tiro na porta, atingindo a vítima, e depois disparou novamente para executá-la. Ele também afirmou que o policial era um marginal que veio de Porto Alegre e estava ameaçando pessoas na cidade.  O Comandante Moresco informou que está enviando um documento para o Comando Geral da Brigada Militar e para a Promotoria de Justiça, informando sobre as acusações caluniosas e difamatórias feitas contra a Brigada Militar e o policial militar.

Além disso, uma investigação está em andamento para esclarecer os fatos e buscar a reparação da imagem da Brigada Militar no município de Lagoão, onde o policial foi chamado de assassino. O coronel ressaltou que não é aceitável chamar um policial militar de assassino quando ele está exercendo suas funções legais de proteção à sociedade. Ele afirmou que esgotará todas as instâncias administrativas e, o policial militar acusado poderá buscar reparação civil contra o vereador.

No ano passado, a Câmara de Vereadores de Lagoão emitiu um ofício, por meio de seu presidente, Claudionei dos Santos Moura, afirmando que a mesa diretora não concorda com nenhuma manifestação individual contra as instituições de segurança, especialmente a Brigada Militar. Eles destacaram que as declarações do vereador Hélio Martins foram individuais e não refletem o pensamento e os valores da instituição ou da maioria dos vereadores. A Câmara pediu desculpas à Brigada Militar e a todos os policiais que se sentiram atingidos.

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