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Brigada Militar debate ações de proteção à mulheres com o Judiciário de Sobradinho e Arroio do Tigre

Na tarde desta quarta-feira, dia 06 de março, o comandante do 23°Batalhão de Polícia Militar, Tenente Coronel Rodrigo Schoenfeldt além de outros oficiais que integram o comando na região, participaram de reunião com os Juízes de Direito da Comarca de Sobradinho.

Foto: Divulgação

Na tarde desta quarta-feira, dia 06 de março, o comandante do 23°Batalhão de Polícia Militar, Tenente Coronel Rodrigo Schoenfeldt além de outros oficiais que integram o comando na região, participaram de reunião com os Juízes de Direito da Comarca de Sobradinho, Dra Camila Oliveira Maciel Martins e Dr Felipe Bock, também com os Promotores de Sobradinho Dr Renan Loss e de Arroio do Tigre Dr Pedro Henrique Staudt Silva. O diálogo entre as entidades, teve como propósito a Segurança Pública e o ajuste no fluxo de informações no atendimento às mulheres em situação de violência doméstica e familiar, de modo a garantir maior celeridade na proteção às mulheres, visando à prevenção de delitos.

Em entrevista ao programa Quadro Geral da Rádio Sobradinho, Schoenfeldt destacou que o encontro ocorreu dentro do escopo da operação Atria, que está sendo promovida pela Brigada em todo o Estado durante o mês de março, em alusão ao dia internacional das mulheres. Questionado, o oficial diz que percebeu um significativo aumento nas denúncias sobre casos violência contra a mulher, o que pode ser resultado de as mulheres estarem mais encorajadas em pedir ajuda das autoridades e em buscar seus direitos.

De acordo com o subcomandante do 23° BPM, capitão Rafael Menezes, é importante o fortalecimento da rede de proteção, que envolve Brigada Militar, Polícia Civil, Ministério Público, Judiciário e Assistência Social, para que a mulher tenha coragem de quebrar o ciclo de violência, tendo certeza do acolhimento; pois avalia que quando ela decidir sair daquela violência que está sofrendo no seu lar, ela terá forças para conseguir um emprego e uma casa de passagem, até estabelecer um novo lar e não depender mais afetivamente e financeiramente do agressor. De acordo com o Tenente Coronel Rodrigo Schoenfeldt, na reunião com o Judiciário, foram discutidos históricos de ocorrências, pois sempre é important agir com Justiça. Segundo Schoenfeldt, nem sempre uma pessoa que levanta a mão dizendo que foi agredida, foi realmente vítima de agressão.

Os policiais também trouxeram sua experiência de rua aos integrantes do Judiciário, ressaltando por exemplo a importância de ter sua medida protetiva de urgência atendida rapidamente. De acordo com o comandante da Brigada Militar no Centro Serra, Capitão Charles Sonnenstrahl Filho, pelo déficit de efetivo, não existe hoje em nossa região a chamada Patrulha Maria da Penha, porém, todas as guarnições fazem o atendimento e acolhimento dos casos de violência doméstica. O que não existe na região atualmente, é a fiscalização específica do cumprimento da medida protetiva. Apesar disso, todas as vítimas podem denunciar para a Brigada o não cumprimento das medidas estabelecidas pela Justiça, que uma guarnição irá fiscalizar a denúncia e em caso de não cumprimento, o agressor é imediatamente preso.

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