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Ameaçado de extinção, pinhão não pode ser colhido ou vendido no RS antes de 1º de abril

De acordo com a lei nº 15.915, “o início da colheita, transporte, comercialização e armazenamento do pinhão, quer para uso em sementeiras, quer para ser usado como alimento” só é autorizado a partir de 1º de abril.

Foto: Divulgação

Nesta época do ano, as araucárias já começam a dar os primeiros pinhões. No entanto, no Rio Grande do Sul, um dos principais produtores do Brasil, as sementes são protegidas por lei. Desde 2022, a compra e o consumo do pinhão só são permitidos a partir de 1º de abril. De acordo com a lei nº 15.915, “o início da colheita, transporte, comercialização e armazenamento do pinhão, quer para uso em sementeiras, quer para ser usado como alimento” só é autorizado a partir de 1º de abril.

Isso porque, até esta data, além de impróprio para o consumo, o pinhão traz benefícios para o habitat, para os animais que se alimentam da semente e para a própria árvore. Quem descumprir a lei pode ser multado em até R$ 1 mil. De acordo com a bióloga Liziane Crippa, a colheita precoce de pinhão prejudica animais que dependem da semente para se alimentar, além de poder causar ferimentos nas árvores que podem facilitar a contaminação por fungos.

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