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A (Afubra) irá participar da Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP 10), de 05 a 10 de fevereiro, no Panamá, representada pelo vice-presidente Romeu Schneider e pelo tesoureiro Fabricio Murini. Para Schneider, que participou de várias edições das Conferências, mesmo não estando autorizado a participar das reuniões, sendo considerado persona non grata, é importante estar presente para tentar acompanhar as definições que serão tomadas. Segundo ele, já há inclusive, reuniões marcadas, como com o Embaixador do Brasil no Panamá, no dia 08.
Schneider diz que apesar de ser parte interessada, os representantes dos produtores são excluídos das discussões. Ele avalia que todos os lados precisam ser envolvidos, como ocorre em Conferências de outros setores. Romeu, que também é presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e coordenador da Câmara Setorial do Tabaco, do Rio Grande do Sul.
Para Murini, a presença da Afubra representa as mais de 130 mil famílias produtores de tabaco do Brasil, principalmente, do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Ele avalia que a produção de tabaco representa renda, não somente para as famílias que produzem, mas, também, para os municípios e estados produtores. Se olharmos alguns municípios, é expressiva a renda oriunda da produção de tabaco, que leva o desenvolvimento local.
A médio prazo, não se enxerga uma alternativa à produção de tabaco que contemple esse universo de produtores. Ele salienta que serão várias dificuldades a enfrentar, inclusive o envelhecimento da população produtora, no interior. Se, com a expressiva renda do tabaco o jovem não quer permanecer no campo, sem ela, dificulta ainda mais, enfatiza Fabricio Murini.