Safra de tabaco 2025/2026 deve ser menor devido ao clima, aponta Afubra

O número de famílias produtoras também diminuiu

A safra de tabaco 2025/2026 no Sul do Brasil deve apresentar redução em relação ao ciclo anterior, segundo a estimativa inicial divulgada pela Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil). O clima úmido e as noites mais frias registrados neste ano são os principais fatores apontados para a queda na produção.

De acordo com o presidente da Afubra, Marcilio Drescher, os dados ainda podem sofrer ajustes, já que o monitoramento será realizado semanalmente até o fim da safra.

A produção total estimada para os três principais tipos de tabaco — Virgínia, Burley e Comum — é de 685.274 toneladas. O Virgínia, que representa 90,47% de toda a produção, deve alcançar 619.969 toneladas, queda de 4,35% em relação à safra passada.
O Burley tem previsão de 54.979 toneladas (-7,8%) e o Comum deve atingir 10.326 toneladas (-14,47%).

A área total plantada nos estados do Sul soma 308.943 hectares, pequena redução de 0,34%.

  • Paraná: 83.834 ha (-0,18%)
  • Santa Catarina: 93.033 ha (-1,25%)
  • Rio Grande do Sul: 132.076 ha (+0,22%)

O número de famílias produtoras também diminuiu 1,47%, totalizando 135.985. Santa Catarina registrou a maior queda (-2,52%), seguida pelo Rio Grande do Sul (-2,06%). Já o Paraná teve aumento de 1,63% no número de produtores.

A produtividade deve cair em todos os estados.
No Rio Grande do Sul, a estimativa é: Virgínia 2.146 kg/ha (-7,22%), Burley 1.938 kg/ha (-13,56%) e Comum 1.607 kg/ha (-7,96%).
Em Santa Catarina: Virgínia 2.381 kg/ha (-2,18%), Burley 2.081 kg/ha (-2,8%) e Comum 1.729 kg/ha (-0,97%).
No Paraná: Virgínia 2.240 kg/ha (-1,58%), Burley 1.999 kg/ha (-0,25%) e Comum 2.192 kg/ha (-7,2%).

A Afubra deve atualizar os dados nas próximas semanas conforme o avanço da colheita.

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