Segundo ano de estiagem preocupa cooperativas agropecuárias gaúchas

Segundo o presidente da entidade, Paulo Pires, em regiões como as Missões já se tem de 75% a 80% de perdas no milho, escapando só aquele milho plantado em julho

Foto: Divulgação

Pelo segundo ano consecutivo o Rio Grande do Sul é assolado por uma estiagem que preocupa os produtores. No milho, segundo a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), já são registradas perdas irreversíveis. A preocupação agora é com a cultura da soja se não houver chuvas nas próximas semanas.

Segundo o presidente da entidade, Paulo Pires, em regiões como as Missões já se tem de 75% a 80% de perdas no milho, escapando só aquele milho plantado em julho que é de alto risco porque o produtor perde potencial produtivo e arrisca a perder com o frio e a geada. Já na soja, o dirigente ressalta que ainda é difícil falar em perdas, pois elas têm diferentes proporções.

Pires salienta ainda sobre a questão dos produtos do milho e da soja irrigados, informando que acabou a água praticamente na maioria dos reservatórios e não se tem como repor essa água porque não existem chuvas. Ele ressalta que “as chuvas infelizmente são muito pequenas e a pior notícia é que não existem perspectivas de grandes chuvas até o final de janeiro”. Para confortar, de acordo com o presidente da FecoAgro/RS, é que existem lugares no Rio Grande do Sul onde andou chovendo e se terá alguma recuperação de perdas. Pires salienta que “mais uma vez haverá frustração de safra, resta saber o tamanho”.

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