Foto: Divulgação – Afubra
Com estimativa inicial de produção de 604 toneladas na Região Sul do Brasil, a safra 2022/2023 de tabaco terá uma novidade positiva para os fumicultores. Neste ano, as empresas fumageiras decidiram aderir à compra do tabaco em folhas soltas, o que torna desnecessário empregar tempo nesta etapa dentro dos galpões. A informação foi recebida de forma positiva pelos produtores, que terão seu serviço agilizado em comparação ao processo anterior, que demandava mais tempo de trabalho.
Já para as fumageiras, a ideia de facilitar a vida dos fumicultores requer colaboração deles, para que o processo ocorra de forma íntegra e correta. Segundo o líder das Operações de Tabaco da JTI no Brasil, Roberto Macedo, após uma série de análises optou-se pela continuidade da compra do tabaco separado e enfardado em folha solta alinhada. Ele destaca que “sem a necessidade de manocar o tabaco, o processo fica mais ágil e diminui a necessidade de mão de obra”.
Macedo ressalta, porém, o tabaco precisa estar separado por posição, cor e qualidade, livre de todo material estranho, mantendo-se o alinhamento das folhas e a padronização do peso dos fardos. Conforme ele, isso é necessário para se manter a qualidade e integridade do tabaco brasileiro, reconhecido mundialmente reconhecido por estes diferenciais.
Para o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, o tabaco pode ser comprado manocado ou em folhas soltas, conforme portaria número 10 do Ministério da Agricultura. Para auxiliar os fumicultores,o SindiTabaco produziu um vídeo explicando como deve ser feito o processo, uma iniciativa conjunta das empresas associadas ao SindiTabaco. Schünke destacou que “o objetivo é padronizar a informação sobre o tema aos produtores, visando preservar a qualidade e integridade do produto”. Entre as maiores empresas associadas da entidade estão Alliance One/China, BAT, JTI, Philip Morris, Universal Leaf. Todas irão aderir ao processo de comercialização em folha solta.