2º Batalhão Ambiental da Brigada Militar detém sete suspeitos de caça ilegal no interior de Cachoeira do Sul

De acordo com o comandante do 2º Batalhão Ambiental da Brigada Militar, tenente Adriano Silva, embora o manejo de javali – que é considerado fauna invasora – seja permitido por lei, os caçadores não tinham autorização do proprietário das terras para a prática de caça.

Foto: Divulgação – 2° BABM

Policiais do 2º Batalhão Ambiental da Brigada Militar (2º BABM) detiveram sete pessoas sob suspeita do crime de caça ilegal na tarde deste domingo, 11, na localidade de Irapuazinho, no interior de Cachoeira do Sul. A guarnição foi acionada por moradores que denunciaram uma suposta invasão a uma propriedade rural. No local, o 2º Batalhão Ambiental encontrou veículos, um reboque e os suspeitos. Os policiais verificaram a documentação, armas e munições do grupo, que acabou sendo enquadrado criminalmente porque, de acordo com o comandante do 2º Batalhão Ambiental da Brigada Militar, tenente Adriano Silva, embora o manejo de javali – que é considerado fauna invasora – seja permitido por lei, os caçadores não tinham autorização do proprietário das terras para a prática de caça.

Os policiais do 2º Batalhão Ambiental apreenderam no local um javali abatido, uma carcaça de jacaré, duas carcaças de tatus, um fuzil, dois revólveres calibre 38, duas espingardas calibre 12, revólver 357 e cerca de 150 munições de diferentes calibres. Cães que foram utilizados na caçada foram submetidos a avaliação de médico veterinário, que atestou situação de maus tratos.

O tenente Adriano ressalta que o abate de fauna invasora é regulamentado por lei. Porém, segundo ele, todo caçador que detém a autorização para esse tipo de caça tem por obrigação obedecer aos critérios na normativa do Ibama para o controle da caça, sob pena de perder seu registro de caçador. O material apreendido e os sete caçadores detidos foram conduzidos à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para registro de ocorrência. Após prestar depoimento, todos foram liberados, mas vão responder criminalmente por crime contra a fauna e uso de arma de fogo em local não autorizado pelo Ibama. A ocorrência teve o apoio de policiais do 35º Batalhão de Polícia Militar de Cachoeira do Sul.

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